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Uma das promessas dos produtores de Arrow para esta nova temporada é a volta ao básico, retornar àquilo que fez da série um sucesso e o embrião do atual universo televisivo da DC. As duas primeiras temporadas foram muito interessantes e envolventes porque o Arqueiro Verde era limitado, não em recursos financeiros, mas em poderes. Oliver Queen (Stephen Amell) era um guerreiro solitário numa batalha entre grandes bandidos que dominavam sua cidade (alô caderninho do Robert).
Ao longo das temporadas vimos o time Arrow crescer vertiginosamente e o perigo de ser um vigilante, tão presente nas primeiras temporadas, virar algo banal. Outros elementos trivializaram a história de Oliver e sua turma: magia e o retorno dos mortos. Se existe algo terrível para uma narrativa, qualquer que seja, é usar mortes falsas parar criar ganchos narrativos. Enfim, Arrow cometeu muitos erros, alguns por causa de saídas bruscas de personagens como o Esquadrão Suicida e Slade Wilson (Manu Bennett). Não importa o motivo, o contexto de Star City não é dos mais positivos.
A quinta temporada começa com este cenário de descrença da audiência, refletida na queda de 29% em relação à estreia do quarto ano. Apesar dos problemas, o retorno foi bastante positivo para quem acredita no Arqueiro Verde das primeiras temporadas. O retorno ao básico mostrou Oliver enfrentando novamente bandidos do dia-a-dia, com as limitações de guerreiro solitário, e usando a morte como recurso final. Melhor matar o bandido do que deixá-lo matar inocentes como Laurel Lance (Katie Cassidy), pensa este "novo" Arqueiro.
Outro ponto positivo desta estreia foi Tobias Church (Chad L. Coleman), o vilão gangster que promete agitar a vida do time Arrow daqui pra frente. Um vilão sem poderes extraordinários ou sobrenaturais, apenas um líder nato que quer dominar a cidade e acabar com o líder dominante, o tal do Arqueiro Verde. Em paralelo à esta trama, vimos os policiais corruptos de Star City e os desafios da vida pública do prefeito Oliver Queen, referência clara à fase escrita por Judd Winick no começo dos anos 2000.
Fonte: Omelete