Gunman Clive 21.06.13 9:45
Os desenvolvedores indie suecos vão dominar a indústria. Com exemplos que vão desde a obra Noitu Love de Joakim Sandberg até o milionário Minecraft do Notch, o país vem ganhando destaque como uma referência no desenvolvimento de jogos lançados no mercado sem a influência de grandes produtoras.
Tendo experiência em títulos como Bionic Commando: Rearmed, o também sueco Bertil Hörberg ainda não alcançou o clamor das massas com seus projetos para celulares e portáteis, mas já ganhou certo destaque com a solidez de Gunman Clive.
Simples mas não simplório, Gunman Clive apresenta aos jogadores o faroeste americano como visto sob as lentes de uma animação do Flipnote Studio em um tom de sépia. Neste mundo, Clive deve resgatar Ms. Johnson das mãos de um grupo de bandidos (ou vice-versa, caso você selecione a donzela como personagem jogável), atravessando breves estágios repletos de plataformas e inimigos, e passando também por alguns chefes.
Inicialmente, o jogo passa a impressão de realmente ser uma adaptação comum do gênero Western para o campo dos sidescrollers - mas, com o tempo, robôs gigantes e elementos ainda mais absurdos surgem, surpreendendo. Simultaneamente, entra em evidência a maior inspiração da aventura: a série Mega Man. Plataformas que desaparecem e ressurgem em batidas rítmicas, espinhos no chão e até mesmo inimigos que atuam de maneira semelhante aos enfrentados pelo ex-mascote da Capcom são óbvias referências às aventuras do robô azul, mas que nunca parecem fora de lugar em Gunman Clive.
Clive e os outros dois personagens jogáveis do título - um deles sendo destravável e muito bom - têm uma barra de vida, que os impede de morrer imediatamente ao serem atacados. Para defender-se, os heróis utilizam uma simples pistola, que pode ser melhorada com power-ups temporários, concedendo-a disparos multidirecionais ou perseguidores.
No controle dessa única arma, os jogadores devem enfrentar uma aventura breve, porém desafiadora. Morrer é comum - e fazê-lo o traz de volta para o início do estágio, como em Mutant Mudds. O que não é comum é encontrar frustração como consequência de tal morte; o jogo é balanceado até um ponto em que culpá-lo por uma derrota seria hipocrisia.
Gunman Clive não revoluciona seu gênero nem dura o suficiente para tornar-se um favorito, mas seu preço de meros R$ 2,99 torna difícil não recomendá-lo. Trata-se de uma aventura estilosa que pode ser aproveitada umas duas ou três vezes em um curto intervalo de tempo e que diverte por sua simplicidade.
Tendo experiência em títulos como Bionic Commando: Rearmed, o também sueco Bertil Hörberg ainda não alcançou o clamor das massas com seus projetos para celulares e portáteis, mas já ganhou certo destaque com a solidez de Gunman Clive.
Simples mas não simplório, Gunman Clive apresenta aos jogadores o faroeste americano como visto sob as lentes de uma animação do Flipnote Studio em um tom de sépia. Neste mundo, Clive deve resgatar Ms. Johnson das mãos de um grupo de bandidos (ou vice-versa, caso você selecione a donzela como personagem jogável), atravessando breves estágios repletos de plataformas e inimigos, e passando também por alguns chefes.
Inicialmente, o jogo passa a impressão de realmente ser uma adaptação comum do gênero Western para o campo dos sidescrollers - mas, com o tempo, robôs gigantes e elementos ainda mais absurdos surgem, surpreendendo. Simultaneamente, entra em evidência a maior inspiração da aventura: a série Mega Man. Plataformas que desaparecem e ressurgem em batidas rítmicas, espinhos no chão e até mesmo inimigos que atuam de maneira semelhante aos enfrentados pelo ex-mascote da Capcom são óbvias referências às aventuras do robô azul, mas que nunca parecem fora de lugar em Gunman Clive.
Clive e os outros dois personagens jogáveis do título - um deles sendo destravável e muito bom - têm uma barra de vida, que os impede de morrer imediatamente ao serem atacados. Para defender-se, os heróis utilizam uma simples pistola, que pode ser melhorada com power-ups temporários, concedendo-a disparos multidirecionais ou perseguidores.
No controle dessa única arma, os jogadores devem enfrentar uma aventura breve, porém desafiadora. Morrer é comum - e fazê-lo o traz de volta para o início do estágio, como em Mutant Mudds. O que não é comum é encontrar frustração como consequência de tal morte; o jogo é balanceado até um ponto em que culpá-lo por uma derrota seria hipocrisia.
Gunman Clive não revoluciona seu gênero nem dura o suficiente para tornar-se um favorito, mas seu preço de meros R$ 2,99 torna difícil não recomendá-lo. Trata-se de uma aventura estilosa que pode ser aproveitada umas duas ou três vezes em um curto intervalo de tempo e que diverte por sua simplicidade.