Não há como negar: Puppeteer é um dos jogos de plataforma mais adoráveis, cheios de vida e peculiares anunciados nos últimos anos, além de ter uma jogabilidade ótima. O jogo chega ao PS3 em setembro, e se ele ainda não está no seu radar, é hora de inclui-lo na sua lista de aquisições futuras. Este é um jogo diferente de qualquer outro que você vai jogar este ano.
Com pouco mais de um mês para o lançamento, conversamos com o diretor do jogo, o sempre perspicaz Gavin Moore, para conhecer um pouco sobre a sua sombria criação.
PlayStation.Blog: Quando conversamos da última vez, você explicou que estava criando Puppeteer para que pudesse se divertir com o seu filho. Qual o veredito dele agora que pôde jogá-lo?
Gavin Moore: Ele adora! Ele gosta de jogar sozinho ou com o pai dele, o que é bom.
Se eu estou controlando Kutaro e ele está controlando o personagem secundário – Picarina ou YinYang – ele sempre tenta me matar, pois quer controlar Kutaro. Ele acha que ele é o Kutaro, e que o jogo é dele. Ele acha que fez o jogo e que é dono dele! Ele está sempre me perguntando quando vai receber os royalties.
É interessante… As pessoas passam pelo jogo, escutam a voz do narrador e a música e são atraídas por ele. Então os gráficos os atraem mais ainda, daí elas pegam o controle e ficam viciadas. Ele se sente completamente ‘dentro’ do jogo quando está jogando. Com outros jogos ele se sente ‘fora’, mas Puppeteer cerca você. Ele realmente quer saber o que vai acontecer em seguida.
PSB: O que você aprendeu vendo seu filho jogá-lo?
GM: Como crianças podem “quebrar” o seu jogo! Elas fazem de tudo para avançar. Não querem ser contrariadas em nenhum momento, então gastam muito tempo tentando passar por uma parte mesmo que não tenham a habilidade necessária para fazer isso. Eles preferem não pedir ajuda.