'Sem corpo, não há crime': a menina desaparecida que levou à mudança de leis na Inglaterra 11.01.17 23:13
Até 80 anos atrás, um conceito antigo era sólido na legislação da Inglaterra: o de que um homicídio não poderia ser provado sem que um corpo fosse encontrado. Mas isso começou a mudar com o assassinato de Mona Tinsley, de 10 anos, um caso que teve reviravoltas macabras e bizarras e dominou as atenções no país à época.
A menina britânica desapareceu em 5 de janeiro de 1937 após sair da escola em Newark-on-Trent, no nordeste inglês. Poucas horas depois, uma testemunha identificou um homem que havia visto nos arredores do colégio como sendo um ex-inquilino que vivia na casa da família dela.
"Não pode ser ele", disse a mãe da garota, Lilian Tinsley, à polícia.
A forma como os pais de Mona se comportaram chamou a atenção do historiador Chris Hobbs, morador da cidade.
"A reação de Lilian e seu marido, Wilfred, ao serem questionados foi estranha. Eles pareciam evasivos", disse ele.
"Quando pressionada pelos policiais, Lilian Tinsley admitiu que tiveram um inquilino por pouco tempo, conhecido por seus filhos como 'tio Fred'. Ela acabou revelando seu nome, Frederick Hudson, e, com uma óbvia relutância, que ele era amigo de sua irmã, Edith Grimes, que morava em Sheffield."
Hobbs se perguntou: "Por que os pais agiriam assim quando a segurança da sua filha estava em jogo?".
Uma possível resposta sombria viria à tona. A irmã de Lilian, tia da menina, informou à polícia um nome ligeiramente diferente - Frederick Nodder -, mas insistiu que não o via há meses. Era mentira.
Os investigadores descobriram rapidamente que um vizinho o havia visto em Sheffield pouco depois do Natal, dirigindo um caminhão onde era possível ler "Retford", o nome de uma cidade de Nottinghamshire, o mesmo condado de Newark-on-Trent.
Isso os levou a uma empresa de transporte baseada em Hayton, um vilarejo próximo. Havia se passado apenas um dia desde o desaparecimento de Mona.
Fonte: G1
A menina britânica desapareceu em 5 de janeiro de 1937 após sair da escola em Newark-on-Trent, no nordeste inglês. Poucas horas depois, uma testemunha identificou um homem que havia visto nos arredores do colégio como sendo um ex-inquilino que vivia na casa da família dela.
"Não pode ser ele", disse a mãe da garota, Lilian Tinsley, à polícia.
A forma como os pais de Mona se comportaram chamou a atenção do historiador Chris Hobbs, morador da cidade.
"A reação de Lilian e seu marido, Wilfred, ao serem questionados foi estranha. Eles pareciam evasivos", disse ele.
"Quando pressionada pelos policiais, Lilian Tinsley admitiu que tiveram um inquilino por pouco tempo, conhecido por seus filhos como 'tio Fred'. Ela acabou revelando seu nome, Frederick Hudson, e, com uma óbvia relutância, que ele era amigo de sua irmã, Edith Grimes, que morava em Sheffield."
Hobbs se perguntou: "Por que os pais agiriam assim quando a segurança da sua filha estava em jogo?".
Uma possível resposta sombria viria à tona. A irmã de Lilian, tia da menina, informou à polícia um nome ligeiramente diferente - Frederick Nodder -, mas insistiu que não o via há meses. Era mentira.
Os investigadores descobriram rapidamente que um vizinho o havia visto em Sheffield pouco depois do Natal, dirigindo um caminhão onde era possível ler "Retford", o nome de uma cidade de Nottinghamshire, o mesmo condado de Newark-on-Trent.
Isso os levou a uma empresa de transporte baseada em Hayton, um vilarejo próximo. Havia se passado apenas um dia desde o desaparecimento de Mona.
Fonte: G1