'Vamos nos adaptar', dizem montadoras, à espera de Trump 12.01.17 8:30
A política divide atenção com os carros no Salão de Detroit, o primeiro do ano e que acontece justamente na cidade-berço das montadoras americanas.
O presidente eleito Donald Trump só toma posse no próximo dia 20, mas seus tuítes com ameaças de começar a cobrar "imposto alto" de carros importados do México deixaram um clima de incerteza entre as marcas.
Ao G1, executivos que participam do evento falam em tom cauteloso sobre o futuro governo: a mensagem geral é de que não está claro se haverá mudanças no acordo de livre comércio. Mas as montadoras dizem que vão se adaptar a qualquer que seja a política de Trump.
"No momento, nós não temos ideia do que vai acontecer, sobre o que a nova administração vai fazer", diz Mark Gillies, gerente de comunicação de produtos da Volkswagen na América do Norte. "Vamos trabalhar com qualquer administração que vier."
"A Nissan quer trabalhar com qualquer administração. Somos muito adaptáveis. O que for decidido, a marca vai cumprir", afirma Ken Kcomt, diretor de planejamento de produto.
Recado virtual
Eleito apoiado em promessas como a criação de empregos nos EUA, Trump ameaçou no Twitter cobrar "imposto alto" da GM, pela importação do Chevrolet Cruze hatch, e da Toyota, pela intenção de fabricar o Corolla naquele país. Atualmente, carros produzidos lá são vendidos sem cobrança de imposto de importação no mercado americano.
"É muito cedo para falar qual será o resultado, quais serão os impactos com o que ele (Trump) gostaria de mudar e o quanto realmente vai mudar", afirma Dietmar Voggenreiter, membro do conselho para vendas e marketing da Audi, que acaba de inaugurar uma unidade no México.
Fonte: G1
O presidente eleito Donald Trump só toma posse no próximo dia 20, mas seus tuítes com ameaças de começar a cobrar "imposto alto" de carros importados do México deixaram um clima de incerteza entre as marcas.
Ao G1, executivos que participam do evento falam em tom cauteloso sobre o futuro governo: a mensagem geral é de que não está claro se haverá mudanças no acordo de livre comércio. Mas as montadoras dizem que vão se adaptar a qualquer que seja a política de Trump.
"No momento, nós não temos ideia do que vai acontecer, sobre o que a nova administração vai fazer", diz Mark Gillies, gerente de comunicação de produtos da Volkswagen na América do Norte. "Vamos trabalhar com qualquer administração que vier."
"A Nissan quer trabalhar com qualquer administração. Somos muito adaptáveis. O que for decidido, a marca vai cumprir", afirma Ken Kcomt, diretor de planejamento de produto.
Recado virtual
Eleito apoiado em promessas como a criação de empregos nos EUA, Trump ameaçou no Twitter cobrar "imposto alto" da GM, pela importação do Chevrolet Cruze hatch, e da Toyota, pela intenção de fabricar o Corolla naquele país. Atualmente, carros produzidos lá são vendidos sem cobrança de imposto de importação no mercado americano.
"É muito cedo para falar qual será o resultado, quais serão os impactos com o que ele (Trump) gostaria de mudar e o quanto realmente vai mudar", afirma Dietmar Voggenreiter, membro do conselho para vendas e marketing da Audi, que acaba de inaugurar uma unidade no México.
Fonte: G1