Conforme apurou a publicação Valor, a XP Investimentos teve um banco de dados com cadastros de 29 mil clientes roubado de seu sistema por hackers. O delito foi cometido em 2013, quando a empresa detectou apenas três casos isolados de fraude que acabaram sendo solucionados sem maiores problemas. Na ocasião, três clientes tiveram cerca de R$ 500 mil subtraídos pela quadrilha, mas houve ressarcimento por parte da empresa.
Quase quatro anos depois, os criminosos começaram a entrar em contato com os clientes e com Guilherme Benchimol, fundador e principal acionista da XP, exigindo R$ 22,5 milhões em bitcoins para “evitar assim um caos que o grupo XP pode vir a sofrer no ano de 2017 em diante”.
Os contatos começaram nas últimas semanas, conforme relataram alguns clientes do banco de investimentos. A intenção era pressionar os investidores e a própria empresa com ameaças de divulgação de dados, como dezenas de milhares de emails, CPFs, RGs, incluindo documentos digitalizados.
O grupo deu 30 dias para que o montante pedido seja pago, dividido em oito carteiras com pouco mais de R$ 2 milhões em bitcoins, para que a XP Investimentos não sofra consequências como “manipulação dos fundos de investimento”, “exposição negativa da empresa perante o mercado” e “risco de falência”. O documento enviado para clientes com as ameaças é assinado com o nome Edward Lorenz, o matemático e filósofo pioneiro no estudo da Teoria do Caos, exatamente o que eles querem implantar dentro da companhia de investimentos.
Fonte: Tecmundo
Quase quatro anos depois, os criminosos começaram a entrar em contato com os clientes e com Guilherme Benchimol, fundador e principal acionista da XP, exigindo R$ 22,5 milhões em bitcoins para “evitar assim um caos que o grupo XP pode vir a sofrer no ano de 2017 em diante”.
Chantagem online
Os contatos começaram nas últimas semanas, conforme relataram alguns clientes do banco de investimentos. A intenção era pressionar os investidores e a própria empresa com ameaças de divulgação de dados, como dezenas de milhares de emails, CPFs, RGs, incluindo documentos digitalizados.
O grupo deu 30 dias para que o montante pedido seja pago, dividido em oito carteiras com pouco mais de R$ 2 milhões em bitcoins, para que a XP Investimentos não sofra consequências como “manipulação dos fundos de investimento”, “exposição negativa da empresa perante o mercado” e “risco de falência”. O documento enviado para clientes com as ameaças é assinado com o nome Edward Lorenz, o matemático e filósofo pioneiro no estudo da Teoria do Caos, exatamente o que eles querem implantar dentro da companhia de investimentos.
Fonte: Tecmundo