Você não costuma sair muito simpático em fotos ou tem aquele amigo que sempre fica com uma expressão carrancuda na hora dos cliques? Se depender de um novo aplicativo para dispositivos iOS, esse tipo de problema pode estar prestes a se tornar algo do passado. Com o nome direto e reto de FaceApp, o programa utiliza um mecanismo avançado de detecção fácil e muita tecnologia para editar fotografias e selfies para estampar um belo sorriso no rosto das pessoas.
O app parece aproveitar o bom momento das ferramentas de edição mobile e dos filtros faciais para se posicionar no mercado como um produto que pode cair no gosto popular a qualquer momento. Basta ver a recepção cada vez mais calorosa das lentes do Snapchat e a popularização instantânea do aplicativo chinês Meitu – que deixa seu rosto com um jeitão de mangá – para entender como essa categoria se revela, no mínimo, promissora.
No caso do FaceApp, o sistema funciona de forma mais próxima a outro nome de destaque no setor: o Prisma. Assim como o serviço que transforma imagens em pinturas, desenhos e artes abstratas, o novo software recorre às redes neurais para modificar estruturalmente as fotos capturadas ou importadas por ele. Como é possível conferir em alguns dos exemplos ao longo da matéria, o brinquedinho ainda está em seus estágios iniciais, o que significa que o resultado da modificação digital fica naquele espectro “oito ou oitenta” de qualidade.
Enquanto figuras como a de Donald Trump – mais acima – apresentam um material até que bem convincente, principalmente se o arquivo original não for exibido ao lado do novo, basta mudar alguns elementos-chaves da imagem para que o app se confunda um pouco. Closes muitos próximos ao rosto, barba e iluminação mais precária, por exemplo, pode fazer com que o documento final seja um verdadeiro show de horrores ou, pelo menos, uma quimera virtual que não deu muito certo.
Claro que, embora proporcionar sorrisos seja uma tarefa nobre por si só, o aplicativo não esgota todos os seus recursos apenas nessa funcionalidade. Além de deixar seus cliques mais alegres, o FaceApp também consegue modificar a aparência das pessoas para que elas pareçam mais jovens ou mais velhas e oferece um filtro no qual o sujeito é representado como ele seria se fosse do sexo oposto. Esse último item rende resultados bem interessantes, mas está disponível apenas junto da ferramenta de colagem – que tem resolução menor.
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Ainda que esteja longe de ser perfeito, o programa mostra que os sistemas neurais podem, eventualmente, se tornar avançados o suficiente para que seja difícil acreditar no que os nossos olhos veem por aí. Como os dados dos cliques feitos pelos usuários ficam armazenados temporariamente nos servidores da própria Wireless Lab – criadora do produto –, é de se imaginar que essas informações sejam usadas para tornar a inteligência artificial ainda mais refinada e preparada para lidar com edições progressivamente mais realistas.
Yaroslav Goncharov, CEO da companhia russa, explica que a rede neural utilizada pelo FaceApp foi criada do zero e que, no momento, nenhuma outra solução comercial do tipo chega ao seu nível na hora de modificar fotografias. Em entrevista ao The Verge, o executivo ainda promete novidades para o futuro do app – como filtros que mexem no foco e na iluminação da cena – e que uma versão para Android está em fase Alpha e pode chegar ao mercado muito em breve.
E aí, já testou a brincadeira? Curtiu a ideia? Deixe sua opinião!
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O app parece aproveitar o bom momento das ferramentas de edição mobile e dos filtros faciais para se posicionar no mercado como um produto que pode cair no gosto popular a qualquer momento. Basta ver a recepção cada vez mais calorosa das lentes do Snapchat e a popularização instantânea do aplicativo chinês Meitu – que deixa seu rosto com um jeitão de mangá – para entender como essa categoria se revela, no mínimo, promissora.
Fazer o presidente norte-americano sorrir não é problema para o app
O novo software recorre às redes neurais para modificar estruturalmente as fotos
No caso do FaceApp, o sistema funciona de forma mais próxima a outro nome de destaque no setor: o Prisma. Assim como o serviço que transforma imagens em pinturas, desenhos e artes abstratas, o novo software recorre às redes neurais para modificar estruturalmente as fotos capturadas ou importadas por ele. Como é possível conferir em alguns dos exemplos ao longo da matéria, o brinquedinho ainda está em seus estágios iniciais, o que significa que o resultado da modificação digital fica naquele espectro “oito ou oitenta” de qualidade.
O cavanhaque do astro Wesley Snipes não ajudou na hora da edição
Enquanto figuras como a de Donald Trump – mais acima – apresentam um material até que bem convincente, principalmente se o arquivo original não for exibido ao lado do novo, basta mudar alguns elementos-chaves da imagem para que o app se confunda um pouco. Closes muitos próximos ao rosto, barba e iluminação mais precária, por exemplo, pode fazer com que o documento final seja um verdadeiro show de horrores ou, pelo menos, uma quimera virtual que não deu muito certo.
Mais do que um sorriso
Claro que, embora proporcionar sorrisos seja uma tarefa nobre por si só, o aplicativo não esgota todos os seus recursos apenas nessa funcionalidade. Além de deixar seus cliques mais alegres, o FaceApp também consegue modificar a aparência das pessoas para que elas pareçam mais jovens ou mais velhas e oferece um filtro no qual o sujeito é representado como ele seria se fosse do sexo oposto. Esse último item rende resultados bem interessantes, mas está disponível apenas junto da ferramenta de colagem – que tem resolução menor.
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Ainda que esteja longe de ser perfeito, o programa mostra que os sistemas neurais podem, eventualmente, se tornar avançados o suficiente para que seja difícil acreditar no que os nossos olhos veem por aí. Como os dados dos cliques feitos pelos usuários ficam armazenados temporariamente nos servidores da própria Wireless Lab – criadora do produto –, é de se imaginar que essas informações sejam usadas para tornar a inteligência artificial ainda mais refinada e preparada para lidar com edições progressivamente mais realistas.
Yaroslav Goncharov, CEO da companhia russa, explica que a rede neural utilizada pelo FaceApp foi criada do zero e que, no momento, nenhuma outra solução comercial do tipo chega ao seu nível na hora de modificar fotografias. Em entrevista ao The Verge, o executivo ainda promete novidades para o futuro do app – como filtros que mexem no foco e na iluminação da cena – e que uma versão para Android está em fase Alpha e pode chegar ao mercado muito em breve.
E aí, já testou a brincadeira? Curtiu a ideia? Deixe sua opinião!
FONTE(S)
- THE VERGE/JAMES VINCENT
IMAGEN(S)
- FACEAPP