Já faz quase um ano desde que a Operação Lava Jato revelou a existência de servidores pertencentes à empreiteira Odebrecht na suíça, mas algumas informações codificadas guardadas por eles continuam em segredo até agora. Buscando ajuda para superar as barreiras de códigos de segurança, a Procuradoria-Geral da República chegou a pedir a ajuda da agência norte-americana do FBI, mas mesmo isso acabou não trazendo resultados animadores.
Segundo a resposta oficial emitida pelos agentes de inteligência dos Estados Unidos, mesmo que a instituição utilizasse toda a tecnologia ao seu dispor, ainda seriam necessários na menos do que 103 anos de trabalho para conseguir superar as proteções dos servidores. A existência dos bancos de dados estrangeiros foi revelada em 2016 por funcionários do Setor de Operações Estruturadas – também conhecido como “departamento de propinas” – da empreiteira.
De acordo com os informantes, o sistema exige que seja inserido um código secreto que é alterado todos os dias junto a uma chave no computador central para conseguir acessar os documentos armazenados nos servidores. O FBI chegou a afirmar ainda que está disposto a colaborar e que poderia obter acesso se os brasileiros indicassem qual foi o último computador utilizado para se conectar ao server.
Os servidores da empreiteira na Suíça possuem dados sobre o pagamento de propinas
Os funcionários, no entanto, não souberam apontar qual é a máquina. Segundo eles, eram os altos executivos da Odebrecht que davam as ordens para os pagamentos de propinas. Sem os dados necessários ou as formas para obtê-los, a agência dos EUA estimou que a abordagem de descoberta do código por “força bruta” levaria um total de 103 anos.
Diante desse impasse, a Procuradoria-Geral da República buscou cooperação da Suíça e, dessa forma, a gestão da capital Berna teria conseguido acesso a cerca de um terço do material contido nos servidores e revelado “uma enorme quantidade de dados” sobre as propinas. Por enquanto, o resto das informações continua fora do alcance.
Fonte: Tecmundo
Segundo a resposta oficial emitida pelos agentes de inteligência dos Estados Unidos, mesmo que a instituição utilizasse toda a tecnologia ao seu dispor, ainda seriam necessários na menos do que 103 anos de trabalho para conseguir superar as proteções dos servidores. A existência dos bancos de dados estrangeiros foi revelada em 2016 por funcionários do Setor de Operações Estruturadas – também conhecido como “departamento de propinas” – da empreiteira.
Força bruta
De acordo com os informantes, o sistema exige que seja inserido um código secreto que é alterado todos os dias junto a uma chave no computador central para conseguir acessar os documentos armazenados nos servidores. O FBI chegou a afirmar ainda que está disposto a colaborar e que poderia obter acesso se os brasileiros indicassem qual foi o último computador utilizado para se conectar ao server.
Os servidores da empreiteira na Suíça possuem dados sobre o pagamento de propinas
Os funcionários, no entanto, não souberam apontar qual é a máquina. Segundo eles, eram os altos executivos da Odebrecht que davam as ordens para os pagamentos de propinas. Sem os dados necessários ou as formas para obtê-los, a agência dos EUA estimou que a abordagem de descoberta do código por “força bruta” levaria um total de 103 anos.
Diante desse impasse, a Procuradoria-Geral da República buscou cooperação da Suíça e, dessa forma, a gestão da capital Berna teria conseguido acesso a cerca de um terço do material contido nos servidores e revelado “uma enorme quantidade de dados” sobre as propinas. Por enquanto, o resto das informações continua fora do alcance.
Fonte: Tecmundo