Na última sexta-feira, primeiro de setembro, um gigantesco asteroide chamado “Florence” passou a 7 milhões de quilômetros de distância da Terra, tornando-se o maior objeto celestial a passar tão perto do nosso planeta, desde que a NASA começou a rastrear rochas espaciais. Para a surpresa de observadores da Terra, dois objetos estranhos entre 100 e 300 metros de diâmetro foram vistos em sua órbita.
Além de ser considerado um evento único, a aproximação de Florence permitiu que os cientistas descobrissem que Florence aparentemente é orbitado por alguns objetos estranhos.
Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), as imagens obtidas pelo Goldstone Space Communications Complex confirmaram que o asteroide tem de 4,4 quilômetros de diâmetro.
Os dois objetos misteriosos – considerados por muitos na comunidade ovniológica como sendo espaçonaves alienígenas orbitando Florence – têm entre 100 e 300 metros de diâmetro.
De acordo com as últimas imagens do asteroide capturado pela NASA, as fotografias de radar forneceram detalhes de sua superfície: ele possui uma crista ao longo de seu equador, pelo menos uma grande cratera e duas grandes regiões planas, entre muitas outras características.
A análise dos dados obtidos também revelou que Florence gira uma vez a cada 2,4 horas.
Os dois objetos misteriosos que circundam o asteroide – de acordo com a NASA, duas luas relativamente pequenas – estão envoltos em mistério, já que os especialistas não conseguiram descobrir muito sobre eles.
Observações adicionais serão feitas nesta semana no Goldstone Center – localizado no Deserto de Mojave (Califórnia, EUA) – e no Observatório de Arecibo, na costa norte de Porto Rico. Espera-se que esses estudos forneçam mais detalhes sobre a superfície do asteroide, estimativas precisas dos períodos orbitais de suas luas, e ajudar a estimar a massa e a densidade globais de Florence.
Florence é um asteroide único por vários motivos.
Paul Chodas, gerente do Centro de Estudos de Objetos Próximo da Terra no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, disse ao site Space.com:
Nada tão grande passou tão perto da Terra desde que estivemos rastreando. Este é um tipo de evento de uma vez em 40 anos.
Ao contrário de muitas crenças, nunca houve chance de que a rocha espacial impactasse a Terra desta vez, e os astrônomos estudaram a órbita de Florence o suficiente para saber que não representa uma ameaça para a Terra, pelo menos nos próximos séculos, eles disseram.
Se algo tão grande como Florence atingisse nosso planeta, os cientistas dizem que isso acabaria com nossa civilização e provavelmente a vida na Terra.
Florence foi descoberta pelo astrônomo Schelte “Bobby” Bus, em 1981, no no Observatório Siding Spring, na Austrália. A curiosa rocha espacial gira em torno do Sol a cada 2.35 anos em uma órbita elíptica, chegando a até uma unidade astronômica (AU) da nossa estrela, que é a distância entre aTerra ao Sol – e se afastando até 2,5 AU.
Fonte
OVNI Hoje