Alkimya é um game brasileiro repleto de ideias interessantes 12.10.17 12:00
Desenvolvido pelos brasileiros da Bad Minions, Alkimya: Memories of the Last Alchemist é um game que me lembrou bastante “Doodle God", aquele game para smartphones nos quais você mistura elementos em busca de possibilidades. No entanto, em vez de coletar coisas como “vapor” e “eletricidade” para combiná-los entre si, aqui você usa esses elementos como forma de atacar seus oponentes.
Tudo funciona de forma inteligente e incrivelmente simples. Cada combinação de elemento pode ser colocada usada em um entre três tipos de frascos diferentes: sua escolha vai determinar o formato, a potência e as características do poder usado (alguns deles conferem características protetoras).
O uso dessas combinações está condicionado ao número de frascos que você possui, que aumentam conforme você investe pontos em uma árvore de habilidades e avança na aventura. Combinando esse sistema a um sistema de exploração e combate que lembra títulos como Diablo e temos em mão um jogo independente bastante atraente.
Uma aventura envolvente
Durante minha experiência com o game, só conseguia pensar “que jogo legal” e que gostaria de continuar jogando após o fim da demonstração. O controle do Xbox One (o título está disponível no estande da Microsoft) se adapta muito bem à jogabilidade e pode até provar melhor do que o mouse e o teclado que serão oferecidos na versão final (o jogo chega ao PC em fevereiro de 2018).
A história, que envolve uma personagem que aparentemente perdeu suas memórias e alguns traumas de infância não me intrigou muito, mas serviu como pano de fundo para que eu me sentisse incentivado a continuar. Os momentos que mais chamaram a atenção são aqueles que simulam um livro no estilo “escolha sua própria aventura" e que desafiam você a encontrar a solução para uma situação específica - e, a partir daí, conviver com as consequências de suas ações.
No entanto, é a parte mecânica que mais chama a atenção: Alkimya é um game desafiador e que exige um bom ritmo de ataques, desvios e a capacidade de bolar estratégias rápidas para sobreviver. Os elementos que você usa também interagem com os ambientes, obrigando o jogador a ficar atento à maneira como está atacando.
"Alkimya é um game desafiador e que exige um bom ritmo de ataques, desvios e a capacidade de bolar estratégias rápidas"
Jogar um raio sobre um lago, por exemplo, é muito eficiente para matar todos os inimigos que passam sobre ele. No entanto, é bom lembrar que seu personagem também é afetado negativamente por essas condições, então uma solução de ataque pode rapidamente se transformar no motivo de sua própria morte.
O game não chega a evocar lembranças de Magicka (ele não é tão caótico), mas há certa equiparação no sentido de que é preciso ficar bastante atento à maneira como você ataca. Em geral, o resultado do que foi mostrado na demonstração foi bastante positivo e deixou aquele “gostinho de quero” mais.
Alkimya é um game independente que, sem dúvidas, merece a atenção de quem visitar a BGS nos próximos dias. Caso você decida dar uma passadinha no espaço da Microsoft, procure o game na área indie: dificilmente você vai se arrepender dos minutos dedicados a ele.
Fonte
Voxel
Tudo funciona de forma inteligente e incrivelmente simples. Cada combinação de elemento pode ser colocada usada em um entre três tipos de frascos diferentes: sua escolha vai determinar o formato, a potência e as características do poder usado (alguns deles conferem características protetoras).
O uso dessas combinações está condicionado ao número de frascos que você possui, que aumentam conforme você investe pontos em uma árvore de habilidades e avança na aventura. Combinando esse sistema a um sistema de exploração e combate que lembra títulos como Diablo e temos em mão um jogo independente bastante atraente.
Uma aventura envolvente
Durante minha experiência com o game, só conseguia pensar “que jogo legal” e que gostaria de continuar jogando após o fim da demonstração. O controle do Xbox One (o título está disponível no estande da Microsoft) se adapta muito bem à jogabilidade e pode até provar melhor do que o mouse e o teclado que serão oferecidos na versão final (o jogo chega ao PC em fevereiro de 2018).
A história, que envolve uma personagem que aparentemente perdeu suas memórias e alguns traumas de infância não me intrigou muito, mas serviu como pano de fundo para que eu me sentisse incentivado a continuar. Os momentos que mais chamaram a atenção são aqueles que simulam um livro no estilo “escolha sua própria aventura" e que desafiam você a encontrar a solução para uma situação específica - e, a partir daí, conviver com as consequências de suas ações.
No entanto, é a parte mecânica que mais chama a atenção: Alkimya é um game desafiador e que exige um bom ritmo de ataques, desvios e a capacidade de bolar estratégias rápidas para sobreviver. Os elementos que você usa também interagem com os ambientes, obrigando o jogador a ficar atento à maneira como está atacando.
"Alkimya é um game desafiador e que exige um bom ritmo de ataques, desvios e a capacidade de bolar estratégias rápidas"
Jogar um raio sobre um lago, por exemplo, é muito eficiente para matar todos os inimigos que passam sobre ele. No entanto, é bom lembrar que seu personagem também é afetado negativamente por essas condições, então uma solução de ataque pode rapidamente se transformar no motivo de sua própria morte.
O game não chega a evocar lembranças de Magicka (ele não é tão caótico), mas há certa equiparação no sentido de que é preciso ficar bastante atento à maneira como você ataca. Em geral, o resultado do que foi mostrado na demonstração foi bastante positivo e deixou aquele “gostinho de quero” mais.
Alkimya é um game independente que, sem dúvidas, merece a atenção de quem visitar a BGS nos próximos dias. Caso você decida dar uma passadinha no espaço da Microsoft, procure o game na área indie: dificilmente você vai se arrepender dos minutos dedicados a ele.
Fonte
Voxel