O YouTube quebrou o silêncio a respeito do caso do youtuber Logan Paul. Caso você não se lembre, ele é o criador de conteúdo que visitou Aokigahara, a "floresta do suicídio" no Japão, e postou uma cena em que ele e os amigos encontravam um corpo. O clipe foi deletado e ele até pediu desculpas, mas o conteúdo simplesmente não parou de se espalhar pela internet.
Agora, finalmente a plataforma de armazenamento e compartilhamento de vídeos resolveu se posicionar. Em uma série de postagens no Twitter, o YouTube escreveu uma "carta aberta para a comunidade" condenando a atitude de Paul e explicando que vai criar mecanismos que impeçam que algo parecido aconteça de novo.
Confira o comunicado na íntegra:
"Muitos de vocês estão frustrados pela nossa falta de comunicação recentemente. Vocês têm direito a isso. E vocês merecem saber o que está acontecendo. Como muitos, estamos chateados com o vídeo que foi postado na última semana. O suicídio não é uma piada, nem deveria ser uma força de direção para visualizações. Como [a atriz] Anna Akana colocou perfeitamente: aquele corpo era uma pessoa amada por outras. Você não entra em uma floresta do suicídio com uma câmera e fala sobre conscientização de saúde mental.
Esperamos mais dos criadores que constroem suas comunidades no YouTube,a assim como vocês. O canal violou as nossas diretrizes de comunidade, nós agimos de acordo com elas e estamos buscando ainda mais consequências. Levou bastante tempo para respondermos, mas estivemos ouvindo tudo o que vocês falaram. Sabemos que a ação de um criador pode afetar toda a comunidade, então teremos mais a compartilhar em breve sobre passos que estamos tomandopara garantir que um vídeo desses nunca circule de novo"
E agora?
O YouTube certamente não vai banir Logan Paul ou algo parecido — ele é o quinto criador de conteúdo que mais ganhou dinheiro na plataforma em 2017 e ainda atrai uma legião de seguidores para o site. Entretanto, como a carta afirma, é possível que novas ferramentas surjam e sejam implementadas em breve. Elas podem ir desde denúncias através de botões até algoritmos que já detectem temas pesados como suicídio e violência.
Fonte
Tecmundo