Caso você não esteja sabendo ou se lembrando, as já rivais fabricantes de placas gráficas AMD e NVidia têm, desde o mês passado, alimentando mais uma polêmica: a segunda estaria usando seu GeForce Partner Program (GPP) como esquema para forçar exclusividade em diversas marcas de computadores. Agora, a AMD, mesmo não citando nomes, respondeu, em um texto no site da Radeon.
“O orgulho que temos pelos PC gamers foi construído com base na ideia de liberdade. Liberdade para escolher. Como usufruir o jogo. O que fazer e quando fazer. E especificamente, o que jogar. O setor conta com uma longa e orgulhosa tradição de escolha. Quer você construa e atualize seus próprios PCs ou solicite equipamentos pré-fabricados depois de personalizar cada detalhe online, você sabe que o que está jogando é de sua própria responsabilidade, com base na sua liberdade de escolher os componentes que deseja . A liberdade de escolha é um marco nos jogos de PC”, relata o texto inicial.
Como dá para notar, as palavras “liberdade” e “escolha” aparecem com frequência, em uma clara alusão à NVidia. De acordo com investigação do Hardocp, nenhum dos sete parceiros do GPP quis gravar entrevista, com medo de perder seus empregos. E todos concordaram que a companhia usa de táticas ilegais para que certos produtos venham somente com suas peças e que isso afeta bastante a decisão dos clientes.
Parceiros devem lançar mesmos produtos, mas com roupagem diferente
De acordo com o vice-presidente da Radeon Gamin, Scott Herkelman, “nas próximas semanas, vocês podem esperar por parceiros com novas marcas contendo os produtos AMD Radeon”. De acordo com Tom’s Hardware, a Asus já anunciou uma nova linha com as placas AMD. Ao invés das máquinas Republic of Gamers, eles serão incorporados aos Arez, que são a mesma coisa, só que com embalagens diferentes — e claro, com as GPUs Radeon.
É bem possível que outras fabricantes também façam algo semelhante. O texto de Herkelman termina com a frase: “acreditamos na liberdade de escolha em jogar com PCs não seja uma privilégio. É um direito”. Por enquanto, não há palavras oficiais da Nvidia a respeito desses novos posicionamentos.
Fonte
Tecmundo