O novo God of War não é um passeio no parque não. Com uma pegada bastante diferente dos títulos anteriores da franquia, Atreus como companion e um robusto sistema de upgrades, o combate foi reformulado para se encaixar aos moldes de 2018 – sem perder o DNA da série.
Aquele clássico esmagar de botões, agora transferido para o R1 e o R2, ganhou um toque de estratégia; suas investidas devem ser mais planejadas, e não descerebradas. Trata-se de uma sutil alteração do código de conduta de um hack’n’slash. Nem todos podem se familiarizar ou se adaptar ao novo esquema com tanta facilidade.
1. Foque no machado na árvore de habilidades antes do resto
Apesar de God of War ter os requintes de uma obra-prima, não se engane: o combate, no começo, pode ser repetitivo. Só existe uma combinação básica de ataques leves com R1 + ataques pesados com R2, fora os golpes que Kratos aplica com os punhos.
Portanto, a primeira coisa que você pode fazer para se sentir um deus da porrada é turbinar o machado Leviatã. Conforme ganha pontos de experiência, o espartano pode gastar em diversas habilidades da árvore de skills. Num primeiro momento, esqueça as outras: foque somente no machado. Dessa forma, você desbloqueia novos golpes, novos especiais e mais combos – que servem até mesmo para o modo Fúria Espartana, acionado com L3 + R3.
2. Não siga em linha reta: explore!
Uma das principais mudanças desse novo God of War é a liberdade que ele dá ao jogador. Basicamente, o jogo abandonou aquela linearidade de outrora e agora permite que você explore a “largura” de maneira muito mais arbitrária – ninguém te obriga a nada.
Portanto, explore. Encontre baús, colete itens escondidos e, sobretudo, preste favores. O anão Brok, um dos ferreiros da jornada, pede um favor a Kratos: encontrar um alquimista que ajuda o forjador a criar algo especial ao guerreiro espartano. Não deixe de prestar esses favores às pessoas – e tenha essa mentalidade desde o começo.
Dessa forma, sua saga será mais sólida, agradável e configurada para um desafio satisfatório. Nesse God of War, seguir em linha reta sem explorar os lados é igual comer um lanche de hambúrguer sem aproveitar o bacon. Deguste todo o banquete.
3. Use seus punhos para atordoar os inimigos
O machado Leviatã não precisa ser sua única opção de combate no começo de God of War. Os punhos de Kratos são mais eficientes do que você imagina e têm um propósito traçado: atordoar os inimigos.
Cada bicho tem uma barra de atordoamento sob o medidor de life. Aplicar socos neles alimenta essa barra, que, quando preenchida, incide dano de atordoamento nas criaturas, permitindo que Kratos execute uma finalização brutal nelas. Basta se aproximar e apertar R3. Em meio ao calor da batalha, a troca de punhos/machado pode ser uma mão na roda. Não se esqueça disso.
4. Habilidades rúnicas
Outro ponto de evolução do novo God of War diz respeito ao sistema de upgrades e à customização das armas. Muito mais RPG que os anteriores, essa saga de Kratos introduz as runas, pedras que são encaixadas em armas e equipamentos do espartano e de seu filho.
Há também peças de encantamento e talismãs, que concedem poderes de magia à dupla. No caso de Kratos, as runas podem resultar em golpes devastadores ao segurar o botão de defesa (L1) e usar o R1 ou o R2. Ao pressionar círculo enquanto o escudo estiver habilitado, o guerreiro pode usar uma habilidade ativa ou passiva – como recuperação temporária de energia, por exemplo. O mesmo se aplica a Atreus e seu arco e flecha.
Por mais que, no final das contas, a sua habilidade no dom da porrada fale mais alto, o uso das runas – que configuram o elemento mágico do novo God of War – é, sim, um aspecto primordial no seu sucesso em alguns confrontos mais cabeludos. É ótimo contra trolls da segunda metade da aventura, os mais pentelhos.
5. Tenha a calma de um Dark Souls sem perder o frenesi de um God of War!
O toque de estratégia do novo God of War se traduz num combate mais cadenciado, pensado, e não descerebrado. Cory Barlog, diretor-criativo do jogo, já disse, em mais de uma ocasião, que a equipe se inspirou, sim, em Dark Souls e até mesmo em FIFA para a movimentação de Kratos.
Curioso que o game coloca, diante do jogador, alguns combates desenhados para ilustrar esse espírito Soulszista. Existem diversas ocasiões nas quais o espartano se depara com um único inimigo, sem outros minions ao redor, apenas para testar seu dom da paciência. Tenha calma, estude os movimentos de seu adversário, use a esquiva e a defesa com sabedoria. Se você morrer, tente de novo. E de novo. E, se precisar, de novo. A curva de aprendizado é amigável e justa.
As valquírias, por exemplo, oferecem doses cavalares de desafio – caçar todas elas é, certamente, um dos maiores estímulos à competição que a franquia já viu. As recompensas são valiosas.
God of War sai nesta sexta-feira, 20 de abril, exclusivamente para PS4.
Fonte
Voxel
Aquele clássico esmagar de botões, agora transferido para o R1 e o R2, ganhou um toque de estratégia; suas investidas devem ser mais planejadas, e não descerebradas. Trata-se de uma sutil alteração do código de conduta de um hack’n’slash. Nem todos podem se familiarizar ou se adaptar ao novo esquema com tanta facilidade.
1. Foque no machado na árvore de habilidades antes do resto
Apesar de God of War ter os requintes de uma obra-prima, não se engane: o combate, no começo, pode ser repetitivo. Só existe uma combinação básica de ataques leves com R1 + ataques pesados com R2, fora os golpes que Kratos aplica com os punhos.
Portanto, a primeira coisa que você pode fazer para se sentir um deus da porrada é turbinar o machado Leviatã. Conforme ganha pontos de experiência, o espartano pode gastar em diversas habilidades da árvore de skills. Num primeiro momento, esqueça as outras: foque somente no machado. Dessa forma, você desbloqueia novos golpes, novos especiais e mais combos – que servem até mesmo para o modo Fúria Espartana, acionado com L3 + R3.
2. Não siga em linha reta: explore!
Uma das principais mudanças desse novo God of War é a liberdade que ele dá ao jogador. Basicamente, o jogo abandonou aquela linearidade de outrora e agora permite que você explore a “largura” de maneira muito mais arbitrária – ninguém te obriga a nada.
Portanto, explore. Encontre baús, colete itens escondidos e, sobretudo, preste favores. O anão Brok, um dos ferreiros da jornada, pede um favor a Kratos: encontrar um alquimista que ajuda o forjador a criar algo especial ao guerreiro espartano. Não deixe de prestar esses favores às pessoas – e tenha essa mentalidade desde o começo.
Dessa forma, sua saga será mais sólida, agradável e configurada para um desafio satisfatório. Nesse God of War, seguir em linha reta sem explorar os lados é igual comer um lanche de hambúrguer sem aproveitar o bacon. Deguste todo o banquete.
3. Use seus punhos para atordoar os inimigos
O machado Leviatã não precisa ser sua única opção de combate no começo de God of War. Os punhos de Kratos são mais eficientes do que você imagina e têm um propósito traçado: atordoar os inimigos.
Cada bicho tem uma barra de atordoamento sob o medidor de life. Aplicar socos neles alimenta essa barra, que, quando preenchida, incide dano de atordoamento nas criaturas, permitindo que Kratos execute uma finalização brutal nelas. Basta se aproximar e apertar R3. Em meio ao calor da batalha, a troca de punhos/machado pode ser uma mão na roda. Não se esqueça disso.
4. Habilidades rúnicas
Outro ponto de evolução do novo God of War diz respeito ao sistema de upgrades e à customização das armas. Muito mais RPG que os anteriores, essa saga de Kratos introduz as runas, pedras que são encaixadas em armas e equipamentos do espartano e de seu filho.
Há também peças de encantamento e talismãs, que concedem poderes de magia à dupla. No caso de Kratos, as runas podem resultar em golpes devastadores ao segurar o botão de defesa (L1) e usar o R1 ou o R2. Ao pressionar círculo enquanto o escudo estiver habilitado, o guerreiro pode usar uma habilidade ativa ou passiva – como recuperação temporária de energia, por exemplo. O mesmo se aplica a Atreus e seu arco e flecha.
Por mais que, no final das contas, a sua habilidade no dom da porrada fale mais alto, o uso das runas – que configuram o elemento mágico do novo God of War – é, sim, um aspecto primordial no seu sucesso em alguns confrontos mais cabeludos. É ótimo contra trolls da segunda metade da aventura, os mais pentelhos.
5. Tenha a calma de um Dark Souls sem perder o frenesi de um God of War!
O toque de estratégia do novo God of War se traduz num combate mais cadenciado, pensado, e não descerebrado. Cory Barlog, diretor-criativo do jogo, já disse, em mais de uma ocasião, que a equipe se inspirou, sim, em Dark Souls e até mesmo em FIFA para a movimentação de Kratos.
Curioso que o game coloca, diante do jogador, alguns combates desenhados para ilustrar esse espírito Soulszista. Existem diversas ocasiões nas quais o espartano se depara com um único inimigo, sem outros minions ao redor, apenas para testar seu dom da paciência. Tenha calma, estude os movimentos de seu adversário, use a esquiva e a defesa com sabedoria. Se você morrer, tente de novo. E de novo. E, se precisar, de novo. A curva de aprendizado é amigável e justa.
As valquírias, por exemplo, oferecem doses cavalares de desafio – caçar todas elas é, certamente, um dos maiores estímulos à competição que a franquia já viu. As recompensas são valiosas.
God of War sai nesta sexta-feira, 20 de abril, exclusivamente para PS4.
Fonte
Voxel