Abaixo está um artigo publicado no site fmmundial.com.br sobre o incidente.
Habitantes de Pirassununga e várias cidades da região levaram um grande susto durante a noite de ontem. Pouco antes das 22 horas, um forte tremor foi sentido no solo e janelas dos imóveis. Foi confirmado tratar-se de um meteoro, que passou pelo estado de São Paulo e que explodiu na região de Descalvado. Não houve contato com o solo e nem vítimas.
De acordo com o Brazilian Meteor Observation Network – Bramon (entidade que monitora corpos celestes e meteoros em todo o território brasileiro), um grande bólido foi observado sobre todo estado na noite dessa quinta feira (24). A instituição recebeu vários relatos e durante a madrugada disponibilizou a análise do que seria o objeto.
As estações da Bramon em Nhandeara-SP (região de São José do Rio Preto), em Patos de Minas-MG e Jaguariuna-SP registraram diretamente o bólido. Outras três estações registram também o clarão gerado pela passagem atmosférica do meteoro, em Rio Claro, em Bilac-SP (região de Araçatuba), e em Batatais-SP.
De acordo com a Bramon, após a análise inicial foi concluído que o objeto que gerou o meteoro visto em várias cidades do interior de São Paulo essa noite provavelmente tinha o tamanho de uma bola de gude, um pouco mais de 2 centímetros de diâmetro e 20 gramas de massa.
Mas como pode um objeto tão pequeno causar essa enorme bola de fogo que assustou os paulistas essa noite? Os observadores explicam que o meteoro é nada mais é do que um fenômeno luminoso causado pela passagem de um fragmento rochoso em altíssima velocidade pela atmosfera. A atmosfera freia esse fragmento, e converte sua energia cinética em outras formas de energia das quais, percebemos apenas uma pequena parte dessa energia na forma de luz.
Logo, se a energia liberada foi grande, e a massa era pequena, certamente a velocidade do meteoro era bastante alta. De acordo com os dados coletados nas estações de monitoramento de meteoros, a velocidade de entrada foi de 35,11 km/s, o que equivale a absurdos 126.396 km/h.
Essa velocidade ocorre graças a órbita alongada que o meteoroide possuía antes de atingir a Terra. O meteoro iniciou sua fase luminosa exatamente às 21h41min54s (Horário de Brasília) sobre o município de Descalvado a 77 km de altitude. Em pouco mais de 2 segundos, ele percorreu 67,9 km de atmosfera em direção ao oeste até sua explosão final entre Araraquara e Porto Ferreira, a 18,6 km de altitude.
Essa altura final é relativamente muito baixa, por isso, a luminosidade foi mais intensa nas proximidades de Araraquara e Porto Ferreira. Em Porto Ferreira e nas localidades vizinhas, houveram diversos relatos de barulho de explosão e de vibração, fenômenos que são sentidos devido a onda de choque gerada pela energia liberada durante a passagem atmosférica.
De acordo com a Bramon, vale lembrar que apesar de assustador, um meteoro como esse é um fenômeno que não oferece riscos à população. Entretanto, serve de alerta, de que é necessário aumentar o monitoramento de asteroides próximos à Terra. Para que, quando vier um objeto maior, haja ao menos tempo para proteção.
Não houve explosão
Nas redes sociais, foram diversas fotos a respeito de explosões e de que a caldeira de uma usina teria explodido. Nada disso ocorreu. O Corpo de Bombeiros de Pirassununga e de cidades da região não confirmaram a ocorrência. Todas as fotos e relatos publicados a respeito de explosões e incêndios são falsas.
Confira o vídeo produzido pelo Bramon:
Fonte
OVNI Hoje
Habitantes de Pirassununga e várias cidades da região levaram um grande susto durante a noite de ontem. Pouco antes das 22 horas, um forte tremor foi sentido no solo e janelas dos imóveis. Foi confirmado tratar-se de um meteoro, que passou pelo estado de São Paulo e que explodiu na região de Descalvado. Não houve contato com o solo e nem vítimas.
De acordo com o Brazilian Meteor Observation Network – Bramon (entidade que monitora corpos celestes e meteoros em todo o território brasileiro), um grande bólido foi observado sobre todo estado na noite dessa quinta feira (24). A instituição recebeu vários relatos e durante a madrugada disponibilizou a análise do que seria o objeto.
As estações da Bramon em Nhandeara-SP (região de São José do Rio Preto), em Patos de Minas-MG e Jaguariuna-SP registraram diretamente o bólido. Outras três estações registram também o clarão gerado pela passagem atmosférica do meteoro, em Rio Claro, em Bilac-SP (região de Araçatuba), e em Batatais-SP.
De acordo com a Bramon, após a análise inicial foi concluído que o objeto que gerou o meteoro visto em várias cidades do interior de São Paulo essa noite provavelmente tinha o tamanho de uma bola de gude, um pouco mais de 2 centímetros de diâmetro e 20 gramas de massa.
Mas como pode um objeto tão pequeno causar essa enorme bola de fogo que assustou os paulistas essa noite? Os observadores explicam que o meteoro é nada mais é do que um fenômeno luminoso causado pela passagem de um fragmento rochoso em altíssima velocidade pela atmosfera. A atmosfera freia esse fragmento, e converte sua energia cinética em outras formas de energia das quais, percebemos apenas uma pequena parte dessa energia na forma de luz.
Logo, se a energia liberada foi grande, e a massa era pequena, certamente a velocidade do meteoro era bastante alta. De acordo com os dados coletados nas estações de monitoramento de meteoros, a velocidade de entrada foi de 35,11 km/s, o que equivale a absurdos 126.396 km/h.
Essa velocidade ocorre graças a órbita alongada que o meteoroide possuía antes de atingir a Terra. O meteoro iniciou sua fase luminosa exatamente às 21h41min54s (Horário de Brasília) sobre o município de Descalvado a 77 km de altitude. Em pouco mais de 2 segundos, ele percorreu 67,9 km de atmosfera em direção ao oeste até sua explosão final entre Araraquara e Porto Ferreira, a 18,6 km de altitude.
Essa altura final é relativamente muito baixa, por isso, a luminosidade foi mais intensa nas proximidades de Araraquara e Porto Ferreira. Em Porto Ferreira e nas localidades vizinhas, houveram diversos relatos de barulho de explosão e de vibração, fenômenos que são sentidos devido a onda de choque gerada pela energia liberada durante a passagem atmosférica.
De acordo com a Bramon, vale lembrar que apesar de assustador, um meteoro como esse é um fenômeno que não oferece riscos à população. Entretanto, serve de alerta, de que é necessário aumentar o monitoramento de asteroides próximos à Terra. Para que, quando vier um objeto maior, haja ao menos tempo para proteção.
Não houve explosão
Nas redes sociais, foram diversas fotos a respeito de explosões e de que a caldeira de uma usina teria explodido. Nada disso ocorreu. O Corpo de Bombeiros de Pirassununga e de cidades da região não confirmaram a ocorrência. Todas as fotos e relatos publicados a respeito de explosões e incêndios são falsas.
Confira o vídeo produzido pelo Bramon:
Fonte
OVNI Hoje