Guerra civil na Síria 01.05.16 1:47
Há alguns anos, os telejornais têm sido preenchidos todos os dias com uma escalada de imagens de violência e histórias de tragédias humanas vindas de um país do Levante, a Síria. Um dos fatores por trás dessa crise é a guerra civil que começou ali em março de 2011. O conflito fratricida foi estimulado, entre outras causas, por uma luta étnica e política entre a oposição sunita e o regime do presidente Bashar al-Assad, que é alauíta.
Inicialmente, as insurgências contra o governo, visto por muitos como ditatorial, se inseriram entre as manifestações da chamada Primavera Árabe, um termo inventado por ocidentais para designar uma série de revoltas contra políticas repressoras de alguns países do Oriente Médio e do norte da África a partir de 2010.
Nesse contexto de fragmentação do poder central da Síria, grupos extremistas ganharam terreno. É o caso do Estado Islâmico, que passou a controlar cerca de metade do território do país, incluindo a região da antiga cidade de Palmira. O Estado Islâmico, que surgiu no Iraque, tornou-se mais conhecido por divulgar vídeos em que seus prisioneiros são executados de modo cruel (muitas vezes, por meio da degola, enquanto a vítima está viva e consciente).
Mais de 200 mil pessoas já morreram na Síria em função da guerra. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), também em decorrência da guerra existem mais de quatro milhões de refugiados sírios espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil. Esse grande deslocamento humano, principalmente no sentido dos países ricos do oeste e do norte Europa, é um dos maiores da história contemporânea. Outros milhões de pessoas tiveram que migrar no interior da própria Síria, abandonando suas casas definitivamente.
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Fonte: http://educacao.uol.com.br/listas/enem-2015-10-temas-de-atualidades.htm