Um deputado opositor venezuelano foi detido na quarta-feira (11) no âmbito de um plano para contra-atacar um suposto golpe de Estado tendo como alvo o presidente Nicolás Maduro, anunciou o vice-presidente, Tareck El Aissami.
Gilber Caro, parlamentar suplente, "foi capturado em flagrante (...) com um fuzil automático leve, com inscrições das Forças Armadas, um carregador com 20 cartuchos e uma caixa de relógio com três barras de explosivos conhecidos como C-4", denunciou El Aissami em uma transmissão televisiva.
Ele acrescentou que o deputado do Vontade Popular - do opositor preso Leopoldo López - se reuniu entre domingo e segunda-feira com várias pessoas nas cidades fronteiriças de Ureña (Venezuela) e Cúcuta (Colômbia) para planejar ações desestabilizadoras.
"Foi detido com base em informações de organismos de inteligência", sustentou o funcionário, ao ressaltar que a captura ocorreu depois que na terça-feira Maduro ativou um "comando antigolpe".
Segundo El Aissami, a oposição planeja ações violentas para derrubar o presidente, das quais faz parte uma marcha convocada para 23 de março, quando é lembrada a queda da ditadura militar de Marcos Pérez Jiménez.
A oposição pretende exigir neste dia uma saída eleitoral à crise política e econômica.
Maduro denunciou os planos desestabilizadores depois que na segunda-feira a maioria opositora do Parlamento o declarou em "abandono de cargo", e criou um "comando anti-golpe" liderado por El Aissami.
Caro permanece sob custódia do serviço de inteligência (Sebin), que realizou a detenção.
O presidente do Parlamento, Julio Borges, classificou de inaceitável a detenção de Caro e exigiu que sua imunidade parlamentar seja respeitada.
El Aissami afirmou que o legislador foi detido em 1993 por narcotráfico e homicídio, sendo condenado a 20 anos de prisão. Depois de obter benefícios processuais em 2004, foi libertado em 2013.
"É um homem de muita confiança de Lilian Tintori e muito vinculado ao (marido dela), Leopoldo López", acrescentou.
Tintori denunciou a captura como um "sequestro" por parte do vice-presidente, escreveu no Twitter.
Caro atribui a condenação por homicídio a sua negativa de delatar o responsável de um assassinato.
Segundo a oposição, na Venezuela há uma centena de "presos políticos".
Fonte: G1
Gilber Caro, parlamentar suplente, "foi capturado em flagrante (...) com um fuzil automático leve, com inscrições das Forças Armadas, um carregador com 20 cartuchos e uma caixa de relógio com três barras de explosivos conhecidos como C-4", denunciou El Aissami em uma transmissão televisiva.
Ele acrescentou que o deputado do Vontade Popular - do opositor preso Leopoldo López - se reuniu entre domingo e segunda-feira com várias pessoas nas cidades fronteiriças de Ureña (Venezuela) e Cúcuta (Colômbia) para planejar ações desestabilizadoras.
"Foi detido com base em informações de organismos de inteligência", sustentou o funcionário, ao ressaltar que a captura ocorreu depois que na terça-feira Maduro ativou um "comando antigolpe".
Segundo El Aissami, a oposição planeja ações violentas para derrubar o presidente, das quais faz parte uma marcha convocada para 23 de março, quando é lembrada a queda da ditadura militar de Marcos Pérez Jiménez.
A oposição pretende exigir neste dia uma saída eleitoral à crise política e econômica.
Maduro denunciou os planos desestabilizadores depois que na segunda-feira a maioria opositora do Parlamento o declarou em "abandono de cargo", e criou um "comando anti-golpe" liderado por El Aissami.
Caro permanece sob custódia do serviço de inteligência (Sebin), que realizou a detenção.
O presidente do Parlamento, Julio Borges, classificou de inaceitável a detenção de Caro e exigiu que sua imunidade parlamentar seja respeitada.
El Aissami afirmou que o legislador foi detido em 1993 por narcotráfico e homicídio, sendo condenado a 20 anos de prisão. Depois de obter benefícios processuais em 2004, foi libertado em 2013.
"É um homem de muita confiança de Lilian Tintori e muito vinculado ao (marido dela), Leopoldo López", acrescentou.
Tintori denunciou a captura como um "sequestro" por parte do vice-presidente, escreveu no Twitter.
Caro atribui a condenação por homicídio a sua negativa de delatar o responsável de um assassinato.
Segundo a oposição, na Venezuela há uma centena de "presos políticos".
Fonte: G1