O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, afirmou nesta quarta-feira (11) que o deputado opositor Gilber Caro foi "capturado em flagrante" no estado de Carabobo com uma arma e explosivos - "material de guerra de uso exclusivo das Forças Armadas", disse.
"No momento de sua detenção foi achado um FAL, com inscrições da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), além de um carregador com 20 cartuchos", afirmou El Aissami à emissora estatal "VTV". "Foram apreendidas também três barras de alto explosivo, conhecido como C4".
Também foi detida uma venezuelana que vive na Suíça, sobre quem não há mais informações.
Até então, era governador do estado de Aragua. Quem ocupava o cargo desde janeiro de 2016 era Aristóbulo Istúriz. Como vice-presidente, El Aissami assumirá o comando do país caso ocorra o referendo revogatório do mandato do atual presidente e Nicolás Maduro seja derrotado.
A Assembleia Nacional da Venezuela, de maioria opositora, exigiu a imediata libertação de Caro e criticou o que considerou uma perseguição do governo do presidente Nicolás Maduro. "Inaceitável a detenção do deputado Gilber Caro pelo Sebin.
O artigo 200 da Constituição é claro: A Imunidade deve ser respeitada!", escreveu o presidente do Parlamento, Julio Borges, em sua conta no Twitter.
Militante do partido Vontade Popular (VP), Caro "vinha semeando ao longo do país grupos violentos para a desestabilização", segundo o vice-presidente, que o acusou de cruzar a fronteira da Colômbia para uma suposta reunião com o general venezuelano reformado Antonio Rivero, outro opositor do governo Maduro.
O deputado está sob custódia do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) e será apresentado à Justiça "para que seja castigado com todo o peso da lei", afirmou El Aissami, que também acusou o VP de ser uma organização "violenta", "terrorista" e "à margem da Constituição". O partido foi fundado e é liderado por Leopoldo López, outro opositor do governo que está preso.
O vice-presidente venezuelano disse que Caro já ficou preso por pelo menos dez anos por tráfico de drogas e "crimes de homicídio" e, "nos elementos apreendidos com este senhor, há nomes de dirigentes de partidos de oposição como alvos a serem assassinados para depois acusar o governo".
Fonte: G1
"No momento de sua detenção foi achado um FAL, com inscrições da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), além de um carregador com 20 cartuchos", afirmou El Aissami à emissora estatal "VTV". "Foram apreendidas também três barras de alto explosivo, conhecido como C4".
Também foi detida uma venezuelana que vive na Suíça, sobre quem não há mais informações.
Até então, era governador do estado de Aragua. Quem ocupava o cargo desde janeiro de 2016 era Aristóbulo Istúriz. Como vice-presidente, El Aissami assumirá o comando do país caso ocorra o referendo revogatório do mandato do atual presidente e Nicolás Maduro seja derrotado.
A Assembleia Nacional da Venezuela, de maioria opositora, exigiu a imediata libertação de Caro e criticou o que considerou uma perseguição do governo do presidente Nicolás Maduro. "Inaceitável a detenção do deputado Gilber Caro pelo Sebin.
O artigo 200 da Constituição é claro: A Imunidade deve ser respeitada!", escreveu o presidente do Parlamento, Julio Borges, em sua conta no Twitter.
Militante do partido Vontade Popular (VP), Caro "vinha semeando ao longo do país grupos violentos para a desestabilização", segundo o vice-presidente, que o acusou de cruzar a fronteira da Colômbia para uma suposta reunião com o general venezuelano reformado Antonio Rivero, outro opositor do governo Maduro.
O deputado está sob custódia do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) e será apresentado à Justiça "para que seja castigado com todo o peso da lei", afirmou El Aissami, que também acusou o VP de ser uma organização "violenta", "terrorista" e "à margem da Constituição". O partido foi fundado e é liderado por Leopoldo López, outro opositor do governo que está preso.
O vice-presidente venezuelano disse que Caro já ficou preso por pelo menos dez anos por tráfico de drogas e "crimes de homicídio" e, "nos elementos apreendidos com este senhor, há nomes de dirigentes de partidos de oposição como alvos a serem assassinados para depois acusar o governo".
Fonte: G1