A ZTE anda bastante ousada nos últimos tempos, desenvolvendo alguns projetos bastante criativos para o mercado mobile. O mais recente deles é o Hawkeye, um smartphone que foi criado pela própria comunidade em torno da marca e que traz em seus diagramas iniciais uma série de tecnologias bem interessantes para o segmento. Toda essa ousadia e criatividade, no entanto, podem ter sido um verdadeiro tiro pela culatra graças a algumas decisões bastante questionáveis por parte da companhia – que, agora, admite seus erros.
Embora o concurso cultural que tenha coroado um smartphone capaz de grudar em qualquer superfície e “ler” o movimento dos olhos do usuário tenha sido bem movimentado e criado um espírito colaborativo entre o público, os passos seguintes – por parte da ZTE – da empreitada deram uma esfriada na relação. Inicialmente, a ideia da fabricante chinesa foi levar a colaboração para um novo nível ao fazer o celular ser validado através de uma campanha no Kickstarter. O formato “final” do aparelho, porém, não animou os internautas.
Para começar, o design do dispositivo foi simplificado consideravelmente em relação ao projeto inicial. Em seguida, a implementação de recursos marcantes do equipamento se tornou, no mínimo, duvidosa. A função de fixar, por exemplo, foi passada para um case especial – e ainda com tecnologia indefinida –, enquanto os sensores de monitoramento de olhar acabaram se revelando um desafio grande para a empresa. O item mais polêmico e que brecou os incentivos no site de financiamento, no entanto, parece ser o hardware fraco do gadget.
A proposta original da ZTE prometia um smartphone top de linha aos consumidores, o que fez boa parte do público esperar um aparelho com configurações semelhantes ou superiores aos flagships de outras marcas. A realidade, porém, foi bem decepcionante. Afinal, trata-se de um celular que, mesmo valendo o preço pedido – US$ 199 (cerca de R$ 630) –, fica mais para um intermediário modesto do que um top de linha tradicional.
Fonte: Tecmundo
Embora o concurso cultural que tenha coroado um smartphone capaz de grudar em qualquer superfície e “ler” o movimento dos olhos do usuário tenha sido bem movimentado e criado um espírito colaborativo entre o público, os passos seguintes – por parte da ZTE – da empreitada deram uma esfriada na relação. Inicialmente, a ideia da fabricante chinesa foi levar a colaboração para um novo nível ao fazer o celular ser validado através de uma campanha no Kickstarter. O formato “final” do aparelho, porém, não animou os internautas.
Para começar, o design do dispositivo foi simplificado consideravelmente em relação ao projeto inicial. Em seguida, a implementação de recursos marcantes do equipamento se tornou, no mínimo, duvidosa. A função de fixar, por exemplo, foi passada para um case especial – e ainda com tecnologia indefinida –, enquanto os sensores de monitoramento de olhar acabaram se revelando um desafio grande para a empresa. O item mais polêmico e que brecou os incentivos no site de financiamento, no entanto, parece ser o hardware fraco do gadget.
A proposta original da ZTE prometia um smartphone top de linha aos consumidores, o que fez boa parte do público esperar um aparelho com configurações semelhantes ou superiores aos flagships de outras marcas. A realidade, porém, foi bem decepcionante. Afinal, trata-se de um celular que, mesmo valendo o preço pedido – US$ 199 (cerca de R$ 630) –, fica mais para um intermediário modesto do que um top de linha tradicional.
Fonte: Tecmundo